Sífilis: o que é e seus principais sintomas
É uma doença infecciosa, que pode ser transmitida através da relação sexual desprotegida, na gestação ou parto pela mãe infectada para o bebê, além de transfusão de sangue.
A doença tem três estágios. Primeiro, alguns dias após o contato íntimo sem proteção, surgem feridas indolores e ínguas nos órgãos genitais.
Com o passar dos dias, podem sumir, mas continuam se desenvolvendo no corpo sem apresentar sinais, até surgirem manchas no corpo e queda de cabelos.
Depois disso, a doença começa “aparecer” mais, trazendo consigo complicações, como problemas cardíacos, doença cerebral, cegueira e paralisia
Quais são os sinais e sintomas?
Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que divide-se em:
Primária - sintomas
· Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
· Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Secundária - sintomas
· Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
· Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
· Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
Latente – fase assintomática - sintomas
· Não aparecem sinais ou sintomas.
· É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
· A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Terciária - sintomas
Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
· Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Como é feito o diagnóstico da doença?
O diagnóstico deve ser feito com o teste rápido (TR) de sífilis, sendo prático e de fácil execução. Esta é a principal forma de diagnóstico da sífilis.
Deve-se avaliar a história da mãe, o exame físico da criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais, para se chegar a um diagnóstico seguro e correto de sífilis congênita.
Em caso de gestante, devido ao risco de transmissão ao feto, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste.
Como se prevenir da sífilis?
Com o uso correto e de forma regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
Cuide-se!
Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso acontece porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar no organismo.
Por isso é importante se proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta.
Fonte: Ministério da Saúde
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