Fevereiro Roxo- Lúpus: o que é, tipos, causas e tratamento
A campanha Fevereiro roxo é voltada pra conscientização e tratamento da Lúpus, e de outras doenças também, Alzheimer e Fibromialgia.
O lúpus é uma doença inflamatória e autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como articulações, rins, pele, cérebro e outros órgãos, causando fadiga, febre e dor nas articulações.
Há dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que são com manchas na pele, normalmente avermelhadas ou eritematosas, principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar, como rosto, orelhas, colo e nos braços e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos.
Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando o paciente tem lúpus podem ter diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo.
Alguns sintomas, são, como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão ou problemas nos rins.
Quem pode ter lúpus?
O lúpus pode acometer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo. Contudo, as mulheres são muito mais acometidas.
Acontece principalmente entre 20 e 45 anos. Além de acometer pessoas muito jovens e economicamente ativas, a lúpus é responsável pelo maior número de internações hospitalares na rede dentro da Reumatologia.
Sintomas da lúpus
Os sintomas do lúpus são diversos e tipicamente variam em intensidade de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença. É muito comum que a pessoa apresente:
· Cansaço
· Desânimo
· febre baixa (mas raramente, pode ser alta)
· Emagrecimento e perda de apetite
As manifestações podem ocorrer devido a inflamação na pele, articulações (juntas), rins, nervos, cérebro e membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio).
Tratamento
Para a Dermatologia, o diagnóstico é feito pelas características clínicas das lesões cutâneas por meio de biópsia.
O tratamento é feito com medicações sistêmicas, na maioria dos casos, mesmo que apenas os cutâneos.
Além disso, a proteção solar é essencial, porque caracteristicamente as lesões pioram com a exposição.
Não há prevenção possível para a doença. Mas evitar a exposição solar evita a piora das lesões.
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